A semana está iniciando com estabilidade para os futuros da soja na Bolsa de Chicago. Sem maiores variações e dividindo opiniões, o mercado está na expectativa dos novos dados de produção da soja no próximo relatório de Oferta e Demanda do USDA, que será divulgado nesta quarta-feira dia 08.
E falando no USDA, temos atualização das inspeções semanais para exportação de grãos nos EUA, onde até o dia 02 a soja somou um volume de 542,238 mil toneladas, abaixo dos 771,956 mil inspecionadas em igual período de 2022.
Ainda no mercado externo, temos informações da China. O gigante asiático surpreendeu ao importar um volume recorde de soja nesses primeiros 2 meses do ano, atingindo um volume de 16,17 milhões de toneladas e representando uma alta de 16,1% ante ao volume importado no mesmo período do ano anterior. O maior volume veio dos EUA.
Quanto ao Brasil, o atraso na colheita segue no radar e os trabalhos atingem apenas 43% do total até o dia 03. As chuvas seguem sendo a principal causa do ritmo mais lento no campo e isso já começa a preocupar grandes compradores de soja como a China, que estão se preparando e fazendo estoque.
Sem maiores informações, os preços no mercado físico brasileiro também permanecem sem grandes variações, aguardando os dados do USDA e o movimento dos players do mercado. O indicador Esalq de Paranaguá recuou -0,2% nesta segunda-feira (06), indo para R$ 169,35.