Ao contrário do milho, a situação da soja não começou das melhores em 2024.
Em Chicago, os futuros da oleaginosa acumularam 4 quedas consecutivas para o contrato janeiro na sessão de quarta-feira (03), com uma variação diária de -0,36%.
As cotações continuam sendo fortemente pressionadas pelas chuvas no Centro-Oeste do Brasil. No mapa abaixo é possível visualizar a precipitação acumulada para 5 dias no país.
Além disso, o programa de exportação nos EUA está quase engatando a marcha ré.
Em recente atualização do USDA para as inspeções semanais de grãos naquele país, vemos que na semana encerrada no dia 28 de dezembro foram inspecionadas apenas 961,694 mil toneladas de soja, abaixo da semana anterior e das 1,476 milhão de toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
Para facilitar o entendimento do tamanho do atraso no programa norte-americano, em 2023 foram inspecionadas 23,261 milhão de toneladas, enquanto em 2022 o volume era de 28,778 milhões de toneladas.
No Brasil, apesar do início da colheita da soja, a incerteza sobre o tamanho da safra paira pelo mercado.
Muitas consultorias e tradings estão cortando suas estimativas para 155/150 milhões de toneladas, além disso aguardamos as estimativas do USDA e da CONAB na semana que vem.