Não muito diferente do milho, os futuros da soja também encerraram no vermelho durante a sessão de quarta-feira (21) lá na Bolsa de Chicago.
O contrato maio teve uma variação diária de -1,55%, levando às cotações para US$ 428,15/t.
Além da pressão vinda da baixa demanda chinesa pelo grão, devido às margens negativas dos suinocultores naquele país, os dados para às inspeções semanais também contribuíram.
Na semana encerrada no da 15 de fevereiro, às inspeções semanais de soja totalizaram 1,185 milhão de toneladas, vindo abaixo da semana anterior, e das 1,583 milhão de toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
Os futuros do farelo de soja também recuaram forte na sessão.
Já na manhã desta quinta-feira (22) os futuros da oleaginosa voltam a operar no campo positivo, isso após o mercado digerir as novas informações vindas da Argentina.
Segundo a Bolsa de Rosário, as novas estimativas para a produção de soja no país são de 49,5 milhões de toneladas, um corte de 2,5 milhões de toneladas ante as estimativas anteriores.
O relatório justifica o corte pelas condições de clima quente e seco que atingiram o país entre o final de janeiro e primeiras semanas de fevereiro, às quais reduziram os rendimentos das lavouras no campo.
Falando um pouco sobre o Brasil, na última semana tivemos uma leva alta nos prêmios dos portos, porém eles continuam negativos.
A redução na demanda chinesa e queda nas margens de esmagamento naquele país colaboram para o cenário acima.