Iniciando pelo mercado externo, temos a atualização das inspeções semanais para exportação nos EUA.
Na semana encerrada no dia 14 de março, foram inspecionadas 686,181 mil toneladas de soja, volume abaixo da semana anterior, e das 719,875 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
Com o programa norte-americano derrapando, e baixa competitividade do grão ante países como o Brasil, acompanhamos os futuros da oleaginosa encerrarem a segunda-feira (18) no vermelho lá na Bolsa de Chicago.
O contrato maio encerrou a sessão com uma variação de -0,88% e o julho de -0,84%.
A pressão não veio apenas das inspeções semanais, mas também de um dólar mais forte naquele dia, chegando a R$ 5,00.
No Brasil, contamos com a atualização da Balança Comercial preliminar, com dados da Secex até a 3° semana de março. Neste período (11 dias úteis) foram exportadas 6,380 milhões de toneladas de soja, representando 48,18% do volume total exportado em março de 2023.
Para os 11 dias, a média diária de embarques de soja foi de 580,009 mil toneladas.
Os preços da saca no mercado físico operaram no campo misto durante esta segunda-feira (18), com variações negativas para o Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e positivas para o estado do Paraná.
O indicador Cepea de Paranaguá variou no dia +0,8%, encerrando a sessão cotado à R$ 123,59.