MINUTO DA SOJA: inspeções para exportação seguem baixas nos EUA

No acumulado do ano até a presente data, os embarques de soja totalizaram apenas 25,576 milhões de toneladas, enquanto no ano anterior eram 32,431 milhões de toneladas.

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 18/01/2024 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

Os futuros da soja em Chicago encerram mais uma vez no vermelho, com o contrato março variando -1,76% e o maio -1,63% na quarta-feira (17).

A pressão vem forte da baixa demanda pela oleaginosa norte-americana, cenário que não está melhorando nesse início de ano.

Após recente atualização das inspeções semanais para exportação nos EUA, as cotações cederam ainda mais.

Segundo dados do USDA, na semana encerrada no dia 11 de janeiro foram inspecionadas 1,264 milhão de toneladas de soja, que apesar de estar levemente acima da semana anterior, é um volume muito abaixo das 2,191 milhões de toneladas inspecionadas em igual período de 2023.

No acumulado do ano até a presente data, os embarques de soja totalizaram apenas 25,576 milhões de toneladas, enquanto no ano anterior eram 32,431 milhões de toneladas.

Além disso, todos seguem de olho no clima do Brasil, que ainda deve movimentar às cotações devido ao tamanho de sua safra.

Apesar das estimativas do USDA, diversos estados brasileiros estão relatando quedas significativas na produtividade da soja. No estado do Mato Grosso, maior produtor do grão no país, a queda está estimada em 15% após forte seca causada pelo El Niño.

Em Goiás, as projeções são de uma queda na produtividade de 7%, e no Paraná de 2%.

Mesmo com esses relatos, os preços da saca seguem recuando no mercado físico nacional, o que preocupa muito os produtores. No momento, o início da colheita pressiona o mercado, assim como os bons resultados da safra na Argentina.

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