A semana começou positiva para a oleaginosa na bolsa de Chicago, com os futuros do grão variando no dia +1,41% para o contrato maio, e +1,34% para o julho.
O principal responsável pelas recentes altas da soja neste mês de março, está sendo o seu derivado.
Não apenas levando em consideração as movimentações devido ao clima na Argentina, a demanda pelo óleo de soja está mais aquecida na Ásia, isso pois o óleo de soja está mais barato do que o seu concorrente, óleo de palma.
A Índia, um dos maiores importadores de óleos vegetais do mundo, já anunciou que deverá comprar maiores volumes de óleo de soja para 2024, podendo chegar a 4,3 milhões de toneladas.
Ainda no mercado externo, temos a atualização das inspeções semanais de grãos para exportação nos EUA.
Segundo o USDA, na semana encerrada no dia 21 de março foram inspecionadas 768,711 mil toneladas de soja, vindo acima da semana anterior, porém ainda abaixo das 892,943 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
Falando agora sobre o Brasil, temos a atualização da Balança Comercial preliminar até a 4° semana de março.
Segundo dados da Secex, nestes 16 dias úteis foram exportadas 9,918 milhões de toneladas de soja, representando 74,9% do volume total exportado em março de 2023.
A média diária de embarques neste período foi de 619,863 mil toneladas.
Os preços da soja no mercado físico operaram com estabilidade nesta segunda-feira (25) para as principais praças de negociação.
Em Santa Catarina a média variou +0,6%, no Mato Grosso -0,3%, Mato Grosso do Sul +0,5%, e demais estados 0,0%.