A semana começou positiva para a soja no mercado físico brasileiro, com valorizações da saca nas principais praças de negociação.
Em Guarapuava/PR, os preços nesta segunda-feira (11) subiram +0,8%, levando a saca para R$ 107,60. Em Canoinhas/SC, a variação no dia foi de +2,8%, com negociações à R$ 111,00.
Os indicadores do Cepea também operaram no campo positivo, com o indicador de Paranaguá encerrando a sessão valendo R$ 121,58/sc, uma variação diária de +0,6%.
As recentes altas neste mês de março estão sendo apoiadas principalmente no aumento da demanda pela oleaginosa, tanto externa quanto interna. Além disso, mesmo com o USDA estimando uma produção brasileira em 155 milhões de toneladas, muitos ainda acreditam em um número bem menor, especialmente agora com o retorno das ondas de calor no país.
A Secex atualizou os dados da Balança Comercial, informando que até a 2° semana de março (6 dias úteis) foram exportadas 3,635 milhões de toneladas de soja, volume que representa 27,45% do total exportado em março de 2023.
Para estes 6 dias, a média diária de embarques foi de 605,881 mil toneladas.
Falando agora do mercado externo, o dia acabou sendo negativo para a oleaginosa na bolsa de Chicago, com o contrato maio variando -0,41% na sessão, e o julho -0,32%.
O programa de exportação norte-americano continua muito lento, impedindo recuperação para as cotações do grão.
Na semana encerrada no dia 07 de março, foram inspecionadas 706,334 mil toneladas de soja para exportação, uma queda significativa ante às 1,160 milhão de toneladas da semana anterior.
Será que o programa nos EUA ainda consegue se recuperar?