Os futuros da oleaginosa também abriram a semana operando no campo positivo da bolsa de Chicago, com o contrato julho variando +2,77%, e o agosto +2,52%.
O motivo da alta está atrelado ao fundamento de oferta X demanda para o grão.
Do lado da demanda, estamos acompanhando greves locais na Argentina, que estão afetando a exportação de grãos do país, levando muitos compradores a buscar o grão norte-americano.
Do lado da oferta, o clima úmido nos EUA e atraso no plantio chamou a atenção na sessão desta segunda-feira (06).
Segundo atualização do Crop Progress no país, a semeadura da soja avançou para 25% da área prevista até o último dia 05 de maio, um avanço semanal de 7 pontos percentuais, que deixa os trabalhos deste ano atras do plantio de 30% das áreas ocorrido em igual período do ano anterior.
As inspeções semanais já apresentaram recuperação, e encerrando no dia 02 de maio totalizaram 348,654 mil toneladas para a soja.
Ainda do lado da oferta, no Brasil o 2° maior estado produtor de soja, o Rio Grande do Sul, sofreu com chuvas intensas na última semana, causando o alagamento de diversas regiões produtoras com colheitas ainda em processo.
Mesmo com a certeza de uma quebra na produção, os técnicos locais ainda não conseguem estimar números, uma vez que chuvas ainda estão presentes.
Encerrando, na manhã desta terça-feira (07) tivemos os futuros da oleaginosa recuando na bolsa de Chicago, movimento devido à realização de lucros, e certa positividade para o avanço do plantio nos EUA para as próximas semanas.