A semana começou levemente positiva para os futuros da oleaginosa no mercado externo, e temos o contrato maio variando +0,10% nesta segunda-feira (29) na bolsa de Chicago.
O movimento foi apoiado principalmente nos novos acontecimentos vindos da Argentina.
Nesta segunda-feira (29) teve início uma greve nas indústrias processadoras de soja naquele país, impulsionando fortemente os derivados do grão.
Em nota emitida pelo sindicato, o porto de San Lorenzo será um dos mais afetados, com 80% das empresas atuantes naquele terminal sofrendo impactos com a paralização.
Tal fator operou como forte suporte para as cotações norte-americanas, uma vez que as notícias negativas também estão presentes.
As inspeções semanais de soja para exportação nos EUA tiveram uma nova queda, e na semana encerrada no dia 25 totalizaram apenas 250,332 mil toneladas, abaixo da semana anterior, e das 407,973 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
O avanço da semeadura da oleaginosa também avança de forma promissora pelo país, estando com 18% das áreas previstas encerradas no último dia 28, um avanço semanal de 10 pontos percentuais.
O plantio está 2 pontos percentuais a frente do ano anterior.
Falando agora do Brasil, tivemos a atualização da Balança Comercial preliminar, com dados da Secex até a 4° semana de abril.
Durante os 20 dias úteis contabilizados, as exportações de soja somaram 12,822 milhões de toneladas, abaixo das 14,336 milhões exportadas em abril de 2023.
A média diária de embarques neste período foi de 641,140 mil toneladas.