Se as coisas estão ruins para o milho norte-americano, para a soja a situação é ainda pior.
Além da pressão vinda pela valorização do dólar, feriado na China, e chuvas na América do Sul, os dados para as inspeções semanais também não foram dos melhores.
Na semana encerrada no dia 08 de fevereiro, foram inspecionadas 1,326 milhão de toneladas de soja, volume abaixo da semana anterior, e das 1,693 milhão de toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
Os EUA estão cada vez menos competitivos no mercado, piorando ainda mais o programa de exportação no país, o qual já não erra positivo.
Todo este cenário contribui para a queda de -1,33% do contrato março na bolsa de Chicago durante a sessão de quarta-feira (14).
Nesta quinta-feira (15) tivemos a atualização para as vendas semanais, que entre os dias 02 e 08 de fevereiro somaram 353,800 mil toneladas 2023/24, vindo 4% acima da semana anterior, porém 23% abaixo da média em 4 semanas. Os destinos foram a China, Espanha, Japão, Holanda e México.
Falando um pouco sobre o Brasil, a quarta-feira (14) foi de atualização nas estimativas da Anec.
Segundo a Associação, as exportações da soja em fevereiro ainda devem ser de 7,3 milhões de toneladas. Para o farelo de soja a projeção é de 2 milhões de toneladas, uma alta de 774 mil toneladas ante as estimativas da semana anterior.
Ainda no país, o Imea informou que a comercialização da soja no Mato Grosso chegou a 40,61% da produção estimada safra 2023/24, avanço notado mesmo com a queda nos preços, devido a necessidade de os produtores fazerem caixa.
