A primeira sessão da semana foi positiva para os futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago, com o contrato novembro variando +0,44% e o janeiro também +0,44%.
A leve valorização foi apoiada nos dados do USDA, que reduziram as condições de lavouras da soja norte-americana.
O clima quente e seco nas principais regiões produtoras está acarretando quedas contínuas na qualidade das plantas, e nessa última semana a redução foi de 1 ponto percentual, deixando as lavouras entre boas/excelentes condições somando 52% do total. Ainda temos 30% que se encontram em condições regulares e 18% estão em condições ruins/péssimas.
O USDA atualizou também as inspeções semanais para exportação, que na semana encerrado no dia 07 de setembro somaram 310,073 mil toneladas de soja, abaixo das 406 mil toneladas inspecionadas na semana anterior e das 341 mil inspecionadas em igual período de 2022.
Nessa segunda-feira (11) o USDA informou a venda de 185 mil toneladas de farelo de soja safra 2023/24 para as Filipinas, puxando também as cotações do grão.
Ainda no mercado externo, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que as vendas de soja na Argentina somaram cerca de 1 milhão de toneladas nos últimos 7 dias, uma alta de quase 76% ante ao volume de vendas na última semana de agosto.
Falando agora do Brasil, contamos com a atualização da Balança Comercial preliminar do mês, com dados da Secex até a 2° semana de setembro. Segundo a secretaria, nesse período foram exportadas 2,070 milhões de toneladas de soja, o que representa 51,7% do volume exportado em todo o mês de setembro em 2022.
Com um volume tão positivo em apenas 5 dias úteis do mês, a Anec estimou que nesse mês de setembro, as exportações do grão deverão somar 7,32 milhões de toneladas, bem acima do volume de 4,002 milhões exportado em igual período do ano anterior.
Para o farelo de soja, o volume foi estimado em 2 milhões de toneladas, acumulando nesse ano 16,9 milhões de toneladas.
