Último dia de janeiro, e contamos com muitas expectativas em torno dos dados da exportação de grãos no Brasil. Nesta terça-feira (31), a Anec estimou uma nova redução nas exportações brasileiras. Para a soja, o volume deve cair para 1,222 milhão, abaixo dos 1,356 milhão de toneladas previstos anteriormente.
A colheita da oleaginosa no país já alcançava 5% da área total até o último dia 26, um equivalente de 5 pontos percentuais atrás dos trabalhos realizados no mesmo período do ano anterior. As chuvas irregulares são as principais responsáveis pelos atrasos no campo.
No estado do Paraná, a Deral atualizou na segunda-feira (30) que a colheita da soja está apenas 1% concluída. O departamento informou que 81% das lavouras estão em boas condições, 15% médias e apenas 4% em condições ruins.
Os preços no mercado físico brasileiro permanecem estáveis, sem maiores variações. Em União da Vitória/PR a saca foi para R$163,00 e em Avaré/SP para R$167,00.
No mercado externo, tivemos atualização do USDA quanto as inspeções semanais de grãos para exportação nos Estados Unidos. As inspeções da soja na semana do dia 26 somaram 1,855 milhão de toneladas, acima dos 1,417 milhão inspecionados no mesmo período do ano anterior, reafirmando o bom andamento do programa norte-americano.
Na Bolsa de Chicago, os futuros da oleaginosa estão tendendo ao campo positivo apoiados pela seca na Argentina e pela alta do seu derivado, o óleo de soja. Os estoques de destilados nos EUA seguem em queda e a Indonésia está para iniciar a mudança ao B35, oferecendo importante suporte às cotações.
O contrato de soja vencimento março na CBOT encerrou a sessão desta terça-feira (31) cotado a US$ 15,375 por bushel, valorizando +0,18% no dia e acumulando uma alta de +1,89% desde segunda-feira (30).