A quarta-feira (13) foi cheia de emoções para os futuros da oleaginosa na bolsa de Chicago.
Pela manhã, acompanhamos forte queda das cotações, apoiadas por rumores vindos da Argentina, sobre a possibilidade de uma nova rodada do programa soy dollar no país, pressionando as cotações do farelo de soja.
Em contrapartida, às cotações do grão conseguiram encerrar a sessão operando no campo positivo, puxada em sua maioria pelas fortes altas do óleo de soja.
Além da valorização do petróleo, o óleo de palma está ficando cada vez mais caro mundo a fora, e até mesmo a Índia, um dos maiores importadores mundiais de óleo, já estimou queda nas importações do produto, dando preferência então para o óleo de soja, que além de estar mais barato, é um produto mais nobre.
O contrato maio encerrou o dia variando +0,05% e o julho +0,15%. O movimento se estendeu para esta quinta-feira (14), e pela manhã já vemos o contrato maio variando +0,38%.
Impedindo maiores altas, temos as vendas semanais para exportação de grãos nos EUA, e entre os dias 01 e 07 de março foram vendidas 376 mil toneladas de soja 2023/24, uma queda de 39% no volume ante a semana anterior.
Os destinos foram a China, Alemanha, Indonésia, Holanda e México.
Para finalizar, temos atualização da Anec no Brasil, estimando que em março as exportações do grão devem chegar a 13,71 milhões de toneladas, uma alta de 900 mil toneladas ante as estimativas da semana anterior.
Os preços da saca da soja no mercado físico apresentam leves valorizações para os estados do Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso.
