MINUTO DA SOJA: derivados abrem a semana puxando os futuros do grão para baixo

Os futuros da soja encerraram a segunda-feira (15) variando -1,35% para o contrato maio na CBOT.

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 16/04/2024 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

A primeira sessão da semana encerrou negativa para os futuros da oleaginosa na bolsa de Chicago.

Mesmo com os recentes ataques no Oriente Médio aumentando a preocupação com energia e elevando os preços do petróleo e óleo de soja, o dia não foi dos melhores para o grão, que foi puxado para baixo com as novas quedas do outro derivado, o farelo de soja.

O movimento ocorreu principalmente após novas previsões climáticas apontarem melhoras das chuvas na Argentina, firmando mais o tempo para os próximos 10 dias, e favorecendo os trabalhos no campo.

O excesso de chuvas no país está atrasando a colheita da soja e prejudicando a cultura. Segundo a bolsa de cereais de Buenos Aires, até a última quinta-feira (11) a colheita chegava a 10,6% da área plantada no país.

Os futuros da soja encerraram a segunda-feira (15) variando -1,35% para o contrato maio na CBOT.

Tivemos também a atualização das inspeções semanais para exportação nos EUA, que para a soja, na semana encerrada no dia 11, totalizaram 432,905 mil toneladas, abaixo da semana anterior, e das 530,342 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.

O USDA também atualizou o Crop Progress no país, informando que até o último dia 14 de abril, a semeadura da soja avançou para 3% do total previsto.

Falando agora do Brasil, tivemos atualização da Balança Comercial preliminar, com a Secex trazendo dados até a 2° semana de abril.

Durante os 10 dias úteis contabilizados, as exportações da soja totalizaram 6,845 milhões de toneladas, representando 47,7% do volume total embarcado em todo o mês de abril de 2023.

A média diária de embarques para o período contabilizado até agora foi de 684,516 mil toneladas.

Uma demanda mais aquecida pelo grão brasileiro foi sentida no mercado físico, e vemos valorizações na saca da soja em diversas praças de negociação, como é o caso de Dourados/MS e Londrina/PR.

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