Na última quarta-feira (08) tivemos a atualização do relatório de Oferta e Demanda do USDA. Como já era esperado pelo mercado, o departamento estimou cortes na produção mundial da soja, assim como nos estoques finais.
A produção mundial da oleaginosa foi estimada em 375,15 milhões de toneladas, um corte de quase 8 milhões que vieram, em sua maioria, da Argentina. Quanto aos estoques finais, esses saíram de 102,03 milhões para 100,01 milhões de toneladas.
E já falando da Argentina, a produção do país foi estimada em apenas 33 milhões de toneladas, uma redução significativa porém já esperada pelo mercado, uma vez que as regiões produtivas estão sofrendo profundamente com o déficit hídrico e calor intenso. As exportações devem ir de 4,2 milhões para 3,4 milhões de toneladas.
Reforçando ainda mais a realidade argentina, a Bolsa de Comércio de Rosário também atualizou suas estimativas para a safra, onde a produção de soja deve cair de 34,5 milhões para apenas 27 milhões de toneladas.
Quanto ao Brasil e Estados Unidos, as estimativas de produção seguem inalteradas, com leves reduções nos estoques finais e aumento nas exportações.
Na quinta-feira (09), o USDA também reportou a venda de 184 mil toneladas de soja norte-americana para destinos não conhecidos.
Após o relatório WASDE do USDA, os futuros de soja na Bolsa de Chicago encerram o dia com o contrato março variando +0,09%.
