A semana começou levemente positiva para os futuros da oleaginosa na bolsa de Chicago, com o vencimento março variando +0,66% e o maio +0,53%.
Apesar da pressão vinda da colheita da safra de soja no Brasil, às cotações conseguiram se manter após dados positivos vindas das inspeções semanais para exportação.
Segundo o USDA, na semana encerrada no dia 01 de fevereiro foram inspecionadas 1,426 milhão de toneladas de soja, um aumento significativo ante às 913,448 mil toneladas da semana anterior, porém ainda abaixo das 1,914 milhão de toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
Até o momento, no ano corrente, as inspeções totalizaram 29,116 milhões de toneladas, enquanto em igual período do ano anterior o volume era de 38,116 milhões.
Outro fator que está atuando como suporte às cotações, vêm das novas ondas de calor na Argentina, com temperaturas próximas dos 40°C, que estão novamente afetando a qualidade das lavouras.
No Brasil, a colheita da soja segue avançando, e na última quinta-feira (01) chegou a 17% da área total. A comercialização da safra 2023/24 já gira em torno de 32% da produção.
Finalizando, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleo Vegetais (Abiove) atualizou suas estimativas para a safra 2024.
A produção da soja foi estimada em 156,1 milhões de toneladas, um pequeno corte ante ao relatório anterior devido a atual queda na produtividade. O processamento do grão ainda está estimado em 54,5 milhões de toneladas.
Para o farelo de soja a produção estimada foi de 41,7 milhões de toneladas, e para o óleo 10,9 milhões.
Quanto às exportações, a soja em grão deve totalizar 98,1 milhões de toneladas, o farelo 21,6 milhões e o óleo 1,45 milhão de toneladas.