Iniciamos o boletim de hoje falando sobre o Brasil.
Nesta segunda-feira (22) tivemos a atualização da Balança Comercial preliminar no país, com dados da Secex até a 3° semana de abril.
Durante os 15 dias úteis contabilizados, foram exportadas 10,209 milhões de toneladas de soja, volume que representa 71,21% do total embarcado em todo o mês de abril em 2023.
A média diária de embarques foi de 680,622 mil toneladas.
Quanto ao mercado externo, a semana começou positiva para as principais commodities agrícolas na bolsa de Chicago, entre elas a soja.
Os futuros da oleaginosa encerraram a sessão variando +0,92% para o contrato maio, e +0,93% para o julho, movimento baseado não apenas em fundamentos do grão, mas também na forte alta do trigo.
Um conjunto de acontecimentos colaboraram para este movimento dos cereais. As tensões envolvendo o Oriente Médio e o Mar Negro, continuam sendo uma das principais razões para a volatilidade das commodities.
Além dos novos ataques entre Israel e Irã, a região de Odessa foi novamente atingida nesta segunda-feira (22). Tais ocorrências levantam preocupações não apenas com a oferta de grãos, mas também com o setor energético, impulsionando os futuros do petróleo, que levam na carona o óleo de soja e o etanol de milho.
Em contrapartida, ainda temos uma demanda enfraquecida pela soja norte-americana, o que impede maiores altas para o grão.
Na semana encerrada no dia 18 de abril foram inspecionadas 435,256 mil toneladas de soja para exportação, volume que veio abaixo da semana anterior.
Encerrando, o USDA também atualizou o Crop Progress no país, informando que o plantio da soja avançou para 8% da área prevista até o último dia 21, um avanço semanal de 5 pontos percentuais.