A quarta-feira (17) foi levemente positiva para os futuros da oleaginosa na bolsa de Chicago, os quais já acumulavam quedas de duas sessões seguidas. Tivemos o contrato maio variando no dia +0,38%, e o julho +0,36%.
O movimento da sessão teve forte suporte do derivado da soja, o farelo, que operava com valorizações na parte da manhã. Além disso, o dólar estava recuando na abertura do dia, mas não durou muito tempo.
Com a moeda norte-americana retomando suas altas, as commodities agrícolas foram novamente pressionadas em Chicago, impedindo maiores ganhos para a soja.
Vale lembrar que o programa de exportação nos EUA está muito abaixo do ideal, e a valorização do dólar torna sua competitividade ainda pior.
Sem fundamentos altistas, às cotações ficam sem outra saída, já que temos uma baixa demanda pelo grão norte-americano, associada à boas condições climáticas no país, que acaba favorecendo o plantio da nova safra.
Nesta quinta-feira (18), contamos com a atualização das vendas semanais para exportação de grãos nos EUA.
Entre os dias 05 e 11 de abril foram vendidas 485,800 mil toneladas de soja 2023/24, uma alta de 59% ante o volume da semana anterior. Os destinos foram a China, México, Indonésia, Alemanha e outros destinos não reveladas.
Para a safra 2024/25 o volume negociado foi de 263,200 mil toneladas, divididas entre Taiwan, Japão e destinos não revelados.
Falando um pouco sobre o Brasil, vemos uma soja mais competitiva no mercado, que têm preferência na importação.
Os preços da saca no mercado físico reagiram bem nesta semana, e na quarta-feira (17) tivemos uma variação na média de +1,4% no Paraná, +0,6% em Santa Catarina, +1,7% no Mato Grosso do Sul, e +1,4% no Mato Grosso.