A semana iniciou com atualização aqui no Brasil para a Balança Comercial preliminar do mês. Segundo os dados da Secex, durante a 1° semana de abril foram exportadas 44,09 mil toneladas de café não torrado, representando apenas 26,6% do volume exportado nesse mesmo mês em 2022, que totalizava 165,744 mil toneladas.
As indústrias seguem com o processo de compras, mas encontram dificuldades em negociar com os cafeicultores, que seguem segurando o seu grão e aguardando por preços mais favoráveis. Lembrando que os produtores estão atrasados no cronograma de vendas e as torrefadoras atrasadas no cronograma de compras.
Os preços da saca de arábica no mercado físico brasileiro recuaram nessa terça-feira nas principais praças de negociação. Em Guaxupé/MG o preço variou -1,8% indo para R$ 1.080,00 e em Maringá/PR variou -1,7%, sendo negociado a R$ 1.092,50.
No mercado externo, acompanhamos os movimentos dos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York. É importante apontar que na terça-feira (11) as cotações do contrato maio (KCK3) valorizaram mais de 4% no dia, apoiadas pelos dados das exportações no Brasil e na forte queda do dólar.
Naquele dia o dólar recuou mais de 1% e encerrou a sessão cotado abaixo de R$5,00, atingindo nesta quarta-feira (12) a mínima de 10 meses após os dados da inflação nos Estados Unidos.
Apesar do dólar seguir em queda, nesta manhã de quarta-feira (12) o contrato maio de café arábica volta a recuar -1,08%, sendo cotado a 188,45 cents/lp.