Na tarde da última quarta-feira (01), tivemos uma importante atualização do Ministério da Economia referente a Balança Comercial de fevereiro no Brasil.
Segundo os dados da Secex, durante as 5 semanas do mês foram exportadas 5,199 milhões de toneladas de soja. Apesar de um volume a primeira vista alto, ele está abaixo das 6,271 milhões de toneladas que foram exportadas no mesmo mês em 2022.
Quanto a colheita do grão no país, temos atualização da Deral no estado do Paraná, informando que a colheita na região alcançou 17% do total, um avanço expressivo ante a semana anterior. Vale lembrar que os trabalhos seguem 6 pontos percentuais atrasados em relação ao ano anterior.
Com a aproximação da conclusão da colheita da safra brasileira, as cotações seguem pressionadas, principalmente com a demanda chinesa abaixo do esperado para a época e questionamentos sobre a safra nos Estados Unidos.
Tais preocupações derrubaram as cotações da oleaginosa na Bolsa de Chicago, onde o contrato março apresentou quedas por 5 sessões seguidas, retomando algumas correções técnicas apenas nesta quarta-feira (01), onde voltou a subir +0,93% no dia. Para a Bolsa Brasileira, o movimento foi o mesmo e o contrato maio variou +1,03% na sessão.
Quanto ao mercado físico, os preços seguem divididos, com estabilidade, quedas e valorizações em diferentes regiões do país. Em Campo Grande/MS a saca variou +0,3%, sendo negociada a R$152,50 e em Guarapuava/PR a variação foi de -0,6%, com a saca valendo R$159,20.