A semana começou levemente negativa para os futuros da oleaginosa. Na Bolsa de Chicago, o contrato março desvalorizou -0,27% nesta segunda-feira (09), continuando seu movimento de alta na manhã de terça-feira (10) e valendo em média US$ 14,77 por bushel.
Os preços são pressionados pelo cenário macroeconômico e, mais recentemente, pelo relatório publicado pelo adido do USDA, o qual elevou a estimativa da produção de soja no Brasil para 153 milhões de toneladas. Além disso, o mercado está de olho nas importações de soja pela China, as quais podem já ter alcançado seu auge e devem diminuir ao longo do ano.
Apesar disso, o clima na América do Sul segue como um importante suporte para os preços da soja. No Brasil a maior preocupação vem da safra no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, estados mais afetados pelo La Niña.
A colheita da soja 2022/23 já teve início no país, puxadas pelo Mato Grosso e Rondônia, somando até a última quinta-feira (05) 0,04% de toda área produzida, um ritmo mais lendo que em 2022 quando nessa época a colheita já alcançava 0,2%.
Ainda no Brasil, contamos com atualização da Balança Comercial para a 1° semana de janeiro. Segundo os dados do Secex liberados pelo Ministério da Economia, foi exportado 261,603 mil toneladas de soja, o que representa apenas 10% de todo o volume exportado em janeiro de 2022.
Finalizando, nos Estados Unidos contamos com atualização do USDA quanto as inspeções semanais de grãos para exportação, onde a soja totalizou 1,438 milhão de toneladas inspecionadas até o dia 05.