No mês de novembro os produtores brasileiros de trigo apresentaram resistência às pedidas menores dos compradores, uma vez que a alta do dólar e cotações do cereal no mercado externo manteve a paridade de importação elevada. Mesmo com a safra chegando a reta final, aquecendo a oferta, o trigo não demonstrou nenhum sinal de recuo, o que obrigou o lado comprador a repor seus estoques por mais uma safra com custos elevados. No mercado externo a tendência de alta continuou, com os índices futuros do trigo na Bolsa de Chicago chegando alcançando sua máxima em nove anos, fundamentados pelo ritmo aquecido da demanda global e quebra na safra de importantes países exportadores. Por outro lado, já na virada do mês, os preços recuaram, assim como em outras commodities agrícolas, perante o risco eminente de uma nova onda de contágio global da Covid, que poderia ser provocada pela variante ômicron. Confira: