Os dados abaixo demonstram quais os fertilizantes que chegam no Brasil nesta semana, nos três principais portos para recebimento dos produtos, com a quantidade parcial em cada porto e total do Brasil.
Além disso, o acumulado das importações, mostra o total importado, de cada produto, até a data presente.
Últimas notícias do mercado de fertilizantes
BRASIL – A cidade do Rio de Janeiro será palco do Fertilizer Latino Americano Conference de 2023. O evento será realizado entre o dia 29 de janeiro e 1º de fevereiro e contará com a participação de 700 pessoas de 50 países. O evento será presencial.
A Mosaic aposta que é o melhor momento para compra de fertilizante no Brasil, divulgando o IPCF (Índice de Poder de Compra de Fertilizantes) em 1,1. A empresa informa que é o melhor patamar alcançado este ano, na relação de troca do insumo por produtos agrícolas.
O valor de 1,1, informado pela Moisaic, é o menor do ano de 2022, abaixo do índice de outubro, que foi de 1,21 e, também, do comparativo do ano passado (1,66).
A Cibra Fertilizantes quer investir R$ 1,5 bilhões para que possa crescer 15% em 2023. A empresa busca expandir a capacidade produtiva nas plantas de Uberaba (MG) e Sinop (MT). O faturamento atual da empresa gira em torno de R$ 8 bilhões, com a produção de 2,3 milhões de toneladas de fertilizantes.
Mesmo com o mercado de fertilizantes flutuante neste ano, a empresa tomou como estratégia a diversificação de locais para distribuição dos insumos, entrando nos estados do RS, GO, MT, PR e SC, aproximando o fornecimento dos produtores.
Será inaugurada uma planta da Cibra em Sinop (MT), em abril de 2023, e outra em São Luis (MA), em dezembro de 2023.
A empresa australiana Aguia Resources foi liberada pelas autoridades brasileiras para exploração de minas de fosforitos no Rio Grande do Sul. A empresa, que exporará a região de Lavras do Sul, busca a retirada de fosforitos em uma mina que, segundo estudos, possui 108 milhões de toneladas do produto.
A Aguia Resources tem a intenção de produzir 300 mil toneladas de fosforitos por ano, por 18 anos seguidos. Já foram investidos no projeto, que se intitula Três Estradas, o montante de US$ 3 milhões, para a construção das plantas.
A implementação desse projeto será benéfica para reduzir a importação de fertilizantes minerais de 85% para 45%, até 2050. O consumo interno de fósforo é de aproximadamente 8 milhões de toneladas por ano, sendo que 72% são importados do Marrocos e Jordânia.
MERCADO EXTERNO – O diretor geral da KazAzot, Arman Mauleshev, e o presidente do Porto de Aktau, Askhat Kabashev, assinaram um memorando de cooperação. O documento tem como objetivo a construção de um complexo produtivo de fertilizantes, com a capacidade de produção de 600 mil toneladas de amônia, 395 mil toneladas de ácido cítrico, 577 mil toneladas de ureia e 500 mil toneladas de nitrato de amônia, por ano.
Além disso, no memorando consta o local de construção da planta, planos de ajuda mútua para obtenção de investimentos e benefícios fiscais. A construção será no Cazaquistão.