Os dados abaixo demonstram quais os fertilizantes que chegam no Brasil nesta semana, nos três principais portos para recebimento dos produtos, com a quantidade parcial em cada porto e total do Brasil.
Além disso, o acumulado das importações, mostra o total importado, de cada produto, até a data presente.
Últimas notícias do mercado de fertilizantes
BRASIL – Chegada de fertilizantes continua acelerado nos portos de Paranaguá e Antonina, mesmo com redução de 30% no volume importado, até o final de 2022. Segundo a Agência Marítima Fortenave, foram atendidos quadro navios carregados com os insumos, sendo 2 em Paranaguá e 2 em Antonina, entre os dias 23 e 24 de novembro. Essas quadro embarcações descarregaram 107,2 mil toneladas, que vieram da Jordânia, Nigéria, Egito e China.
Além disso, até terça-feira (22) oito navios aguardavam o descarregamento nestes dois portos, com outros 12 a caminho dos portos do Paraná.
Segundo Ismael Pires, diretor da Portos do Paraná, o Porto de Paranaguá é um dos principais destinos de fertilizantes no Brasil, devido ao investimento em infraestrutura marítima e terrestre, que aumenta a eficiência nas operações dos navios.
Tom Luigs abdicou de cargos de membro efetivo e Presidente do Conselho de Administração da Fertilizantes Heringer, na última terça-feira (29). Ainda está pendente a divulgação do novo membro do conselho, que deve ser eleito na próxima reunião. Até essa eleição, Lieven Cooreman, que era vice de Tom, assumirá a posição.
INTERNACIONAL – Representantes de Rússia e Ucrânia estudam a possibilidade de estender o Acordo de Grãos do Mar Negro para volta da operação do duto de amônia Togliatti – Odessa. Apesar de não ter nenhuma clareza que isso irá ocorrer, alguns contatos foram feitos e as negociações podem ter início, segundo Dmitry Polyansky, representante da Rússia na ONU.
Duas empresas de fertilizantes orgânicos planejam construir indústrias em Bascortostão, na Rússia. A primeira planta, que já possui local, tem previsão de inauguração em 2024 e, a outra deve ser lançada em 2025. Os investimentos aproximam-se de 730 milhões de rublos (US$ 12 milhões) na produção de 200 mil toneladas de fertilizantes orgânicos por ano, suprindo a demanda regional.
Terça-feira (29) embarcou o primeiro navio de fertilizante russo, que estava retido num porto holandês. Foram 20 mil toneladas de NPK, com destino ao Malawi, a bordo do MV Greenwich. O envio foi fretado pelo Programa Alimentar Mundial (PAM), da ONU, e será entregue sem nenhum custo ao país destinatário, que fica localizado na África Austral. Um segundo carregamento está sendo planejado para a África Ocidental, segundo a ONU.
A Drexel University, dos Estados Unidos, conduziu um estudo que demonstra que águas residuais podem ser fonte de fertilizantes nitrogenados. Segundo o estudo, a fabricação convencional de nitrogenados é responsável pela emissão de 2% de todo o dióxido de carbono do planeta. Então a extração de amônia de água residual tem um impacto positivo no meio ambiente, além de ser uma nova fonte para a demanda da agricultura.
A Corteva Agriscience e a empresa francesa STI Biotechnologie firmaram um termo de cooperação para desenvolvimento de insumos microbiológicos para aumentar a eficiência na agricultura. O acordo faz parte da estratégia da Corteva em ampliar a gama de produtos biológicos ao seu catálogo mundial.
A produção de fertilizantes e agrotóxicos está paralisada na Argentina, devido à falta de dólares em circulação no país, segundo a Câmara da Indústria Argentina de Fertilizantes e Agroquímicos (CIAFA). A Câmara aguarda novas ações do governo e Banco Central para retomar as importações de matérias-primas e outros impeditivos tributários.