Nesta semana temos os futuros do farelo de soja para cima, e do óleo de soja para baixo na bolsa de Chicago.
O contrato maio do óleo está fechando com uma variação semanal de -5,02%, uma derrocada forte, enquanto o farelo varia na semana +3,84% para o mesmo vencimento.
Um dos principais responsáveis pela forte alta do farelo, foram as greves na Argentina neste início de semana, que afetaram os portos daquele país, e levaram à procura de farelo norte-americano.
Após dois dias de greves nos portos da Argentina, as paralizações tiveram fim, com uma decisão após a câmara do Congresso aprovar reformas laborais, apoiadas pelo presidente Javier Milei.
Quanto ao óleo de soja, a forte queda foi consequência das intensas baixas para o óleo de Palma, que teve suas exportações reduzidas na Malásia, além de estimativas para um aumento na produção durante o segundo trimestre deste ano.
As vendas semanais para exportação nos EUA também não ajudam em nada as cotações, uma vez que entre os dias 19 e 25 de abril foram vendidas apenas 7,200 mil toneladas de óleo, uma queda de 56% ante ao volume da semana anterior.
Para o farelo de soja, as vendas neste período totalizaram 131 mil toneladas para 2023/24, uma queda semanal de 57%, o que não abalou as cotações.
Os destinos foram a República Dominicana, Marrocos, Colômbia, Nicarágua e Jamaica.