Derivados de Soja: cotações do farelo disparam com acontecimentos no Rio Grande do Sul

Todos sabemos das condições atuais no Rio Grande do Sul, onde as perdas da soja já foram estimadas em torno de 2 milhões de toneladas.

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 10/05/2024 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

Começando pelo Brasil, tivemos a atualização das estimativas da Anec para a exportação de grãos.

Falando da soja, as exportações foram estimadas em 13,2 milhões de toneladas em maio, uma queda de 8% no volume ante ao ano anterior.

Para os 5 primeiros meses deste ano, o volume total embarcado deverá ser de 52 milhões de toneladas.

Tais números ainda podem ser impactados devido a situação no Rio Grande do Sul, onde as inundações comprometem a logística nos portos.

Para o farelo de soja as estimativas de maio foram de 2,34 milhões de toneladas, uma alta de 250 mil toneladas ante ao mês de abril.

Todos sabemos das condições atuais no Rio Grande do Sul, onde as perdas da soja já foram estimadas em torno de 2 milhões de toneladas.

Por ser um dos maiores produtores brasileiros, tal acontecimento disparou os preços do farelo de soja ao redor do globo, que na bolsa de Chicago contou com uma variação semanal de +3,05% para o contrato maio, e de +2,19% para o julho.

Com suporte também nas condições climáticas adversas na Argentina e EUA, o movimento de alta só estabilizou nesta quinta-feira (09) com o mercado aguardando a liberação do relatório WASDE.

As vendas semanais para exportação de grãos nos EUA tiveram recuperação, e entre os dias 26 de abril e 02 de maio foram vendidas 209,300 mil toneladas de farelo de soja 2023/24, uma alta de 60% ante ao volume da semana anterior.

Os destinos foram a Arabia Saudita, Algeria, México e as Filipinas.

Quanto ao óleo de soja, as vendas semanais totalizaram 11,600 mil toneladas, uma alta de 61% ante ao volume da semana anterior para 2023/24. Os destinos foram a Jamaica, Canadá e México.

Porém com o aumento nas estimativas de produção para o óleo de palma, a ideia de maior forte assombra os futuros do óleo de soja, que recuam na semana -1,32% para o contrato maio na CBOT, e -1,39% para o julho.

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