Iniciando pelo Brasil, temos a divulgação do acompanhamento semanal das lavouras pela CONAB.
Para o milho verão, o relatório aponta que a colheita alcançou 59,6% do total no país, sendo 99% no estado de São Paulo, 85% em Santa Catarina, 83% no Paraná e Rio Grande do Sul, 70% em Minas Gerais, 54% na Bahia, 17% em Goiás e 5% no Maranhão. Vale lembrar que neste mesmo período em 2022 a colheita estava em 65,7% do total.
Quanto ao milho safrinha, a companhia reportou que o plantio alcançou 100% das áreas destinadas, com 12,6% das lavouras em fase de enchimento de grãos, 45% em floração, 41,7% em desenvolvimento vegetativo e 0,7% em emergência.
Em atualização no Mato Grosso, a Famasul confirma o fim da semeadura no estado. Até o momento, 94,7% das lavouras estão em boas condições e 5,3% regulares.
A produção de milho no MT é estimada em 11,206 milhões de toneladas, o que representaria um aumento de 12,28% no volume ante a temporada anterior. A área para plantio foi aumentada em 5,39% neste ano.
No mercado externo, o USDA atualiza as vendas semanais para exportação de grãos nos Estados Unidos. Entre os dias 14 e 20 de abril, foram vendidas 400 mil toneladas de milho, volume 49% abaixo da média de 4 semanas, mas 28% acima da semana anterior. Os destinos foram o Japão, México, Colômbia, Peru e Venezuela.
Sem novas vendas para a China, o USDA reportou nesta quinta-feira (27) um cancelamento de 233 mil toneladas de milho para o gigante asiático.
Os futuros do cereal seguem em queda livre na Bolsa de Chicago, pressionados pela baixa demanda e perspectiva de aumento na oferta. O contrato julho recua na manhã desta quinta-feira (27) -8,67%, levando as cotações para US$5,859 por bushel.