Iniciamos uma semana pesada para as commodities agrícolas quando se trata da agenda semanal no agronegócio, uma pressão macroeconômica devido as decisões políticas monetárias que devem ser anunciadas no decorrer destes próximos dias por grandes players do mercado. Olhos atentos para o anúncio do Fed e Bancos Centrais.
Na Bolsa de Chicago, os futuros do milho encerram a primeira sessão da semana levemente no campo positivo, com uma variação de +0,09% e o contrato março cotado a US$ 6,836 por bushel.
Nesta segunda-feira (30), apesar da tensão macroeconômica, seguimos com a programação normal e já contamos com a atualização do USDA quanto as inspeções semanais de grãos para exportação dos Estados Unidos.
O volume de milho inspecionado até o dia 26 foi de 527,932 mil toneladas, cerca de 49% a menos que o volume inspecionado no mesmo período em 2022. Também nesta segunda-feira, o departamento informou a venda de 112 mil toneladas do cereal norte-americano para o Japão, volume este da safra 2022/23.
Apesar do pequeno volume de milho inspecionado, as exportações dos EUA devem ganhar ritmo a partir de agora, momento em que o cereal daquele país está mais competitivo, sendo a origem mais barata, atrás apenas do milho da Ucrânia.
No Brasil, a colheita da safra de milho verão segue avançando. De acordo com o Cepea, a entrada da safra traz uma oferta abundante de milho para o mercado físico, o que historicamente pressiona os preços da saca.
Em Joaçaba/SC, a saca de milho recuou -1,7%, valendo R$84,83. No estado de São Paulo, a média dos preços caiu -0,9%. Já na Bolsa Brasileira, os futuros do cereal fecham o dia com o contrato março valorizando +1,29%.
