Clima natalino?
Nesta terça-feira (26) logo após o Natal, acompanhamos os futuros dos cereais operando com fortes altas na Bolsa de Chicago. O contrato março do milho encerrou com uma variação de +1,52%, seguindo o caminho do trigo.
O movimento foi apoiado na renovação das tensões no Mar Negro, logo após um ataque ucraniano a um navio russo.
O “clima” da guerra não foi o único responsável pelas altas do milho.
As inspeções semanais para exportação nos EUA foram atualizadas pelo USDA, e na semana encerrada no dia 21 foram inspecionadas 1,081 milhão de toneladas de milho. O volume é positivo, vindo acima da semana anterior e das 922,142 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
Falando agora sobre o Brasil, temos atualização da Balança Comercial.
Segundo dados da Secex, até a 4° semana de dezembro foram exportadas 5,210 milhões de toneladas de milho não moído, representando 83,43% do volume total embarcado em todo esse mês de 2022.
Durante esses 16 dias úteis, a média diária de embarques foi de 325,652 mil toneladas.
No campo, a Conab atualizou que o plantio do milho 1° safra 2023/24 avançou para 75,5% do total, estando 10 pontos percentuais atrasado quando comparamos com a safra anterior.
Com Paraná, São Paulo e Santa Catarina finalizados, restam 3% de plantio em Minas Gerais, 14% no Rio Grande do Sul, 29% em Goiás, 34% na Bahia, 87% no Piauí e 88% no Maranhão.