Após abrir a primeira sessão da semana operando no campo negativo, os futuros do milho conseguiram encerrar o dia na bolsa de Chicago com variações positivas para os principais contratos.
O vencimento março apresentou uma variação diária de +1,85% e o maio de +1,94%.
Dois principais fatores foram responsáveis por esse impulso para o milho, sendo o enfraquecimento do dólar na segunda-feira (26), e os dados positivos para as inspeções semanais de grãos nos EUA.
Na semana encerrada no dia 22 de fevereiro, foram inspecionadas 1,241 milhão de toneladas de milho, vinda acima da semana anterior, e das 649,303 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
O aumento dos fundos cobrindo suas posições vendidas também auxiliou o movimento.
Quanto ao Brasil, a semana novamente iniciou com atualização da Balança Comercial preliminar.
Segundo os dados da Secex, até a 4° semana de fevereiro foram exportadas 1,677 milhão de toneladas de milho, representando 73,78% do volume total exportado em todo este mês em 2023.
A média diária de embarques para os 15 dias úteis contabilizados foi de 111,860 mil toneladas.
A redução no ritmo das exportações foi sentida na B3, que em conjunto com o avanço dos trabalhos no campo para o safrinha, e perspectiva de oferta abundante para o primeiro semestre deste ano, levou a quedas significativas para os principais contrato na bolsa.
O vencimento março encerrou a segunda-feira (26) com uma variação de -1,53%, e o maio de -3,54%.
No mercado físico brasileiro, a semana também começou negativa para as principais praças de negociação. Em Guarapuava/PR a saca de milho variou -3,9%, sendo comercializada a R$ 49,80. Em Chapecó/SC a variação foi de -1,9%, levando o preço da saca para R$ 53,00.
O indicador da Esalq permaneceu estável à R$ 63,11.