A quarta-feira (08) foi dia de atualização. Às 14h acompanhamos o USDA liberar seu relatório de Oferta e Demanda, e as surpresas chegaram tanto para a soja quanto para o milho.
Para começar, as estimativas para a produção mundial de milho caíram para 1,147 bilhões de toneladas, sendo altista para o cereal, e os estoques finais foram para 296,46 milhões de toneladas, um leve aumento frente a atualização anterior.
A queda na produção mundial ocorreu, pois, um grande corte foi feito na Argentina, país que recentemente está sofrendo muito com a severa seca na região. As estimativas para a produção argentina foram cortadas em 7 milhões de toneladas, caindo para um volume de apenas 40 milhões, levando a redução também nas exportações, que devem sair de 35 milhões para apenas 28 milhões de toneladas.
Para os Estados Unidos, Brasil e Ucrânia, as estimativas de produção permanecem as mesmas, com alterações apenas nos estoques finais e exportações.
Nos EUA, os estoques finais devem subir para 34,08 milhões de toneladas e as exportações reduzirem para 46,99 milhões. Na Ucrânia, o inverso ocorre, com aumento nas exportações para 23,5 milhões de toneladas e redução nos estoques finais.
Para o Brasil, a única alteração veio para os estoques finais, os quais apresentaram leve queda e foram estimados em 7,05 milhões de toneladas. Ainda no país, temos atualização da Deral para a cultura no estado do Paraná, onde o plantio do milho 2° safra atingiu 37% do total até o dia 07.
Apesar dos fatores altistas, os futuros do milho na Bolsa de Chicago encerram o dia no vermelho, variando -1,18%.
