Os futuros do milho encerraram esta quarta-feira (28) em valorização para os principais contrato na bolsa de Chicago.
O vencimento março teve uma variação diária de +1,22%, o maio de +1,18%, e o contrato julho de +0,96%.
Após fortes quedas nos preços do milho norte-americano, o mercado espera uma recuperação nas exportações devido ao cereal mais barato. Além disso, às novas incertezas sobre a segurança dos navios no corredor de grãos também está no radar.
Entretanto, na manhã desta quinta-feira (29) os futuros do milho voltam a recuar na bolsa, uma queda de -0,54% para o contrato março, e de -0,76% para o maio.
Atuando como suporte, entre os dias 16 e 22 de fevereiro foram vendidas 1,082 milhões de toneladas de milho 2023/24, uma alta de 32% ante a semana anterior.
Os destinos foram o México, Japão, Colômbia, Coréia do Sul e Venezuela.
No Brasil, mais para o Sul do país, a Deral informou que a colheita do milho verão no Paraná avançou para 65% da área total até esta segunda-feira (26).
Os técnicos reportaram que 63% das lavouras foram classificadas com boas condições, 29% em condições médias e 8% ruins.
Quanto ao milho safrinha, o plantio no estado avançou para 66% da área prevista, estando 94% das lavouras classificadas com boas condições.
Os preços do milho no mercado físico brasileiro seguem pressionados pelo avanço dos trabalhos no campo, e perspectiva de uma grande safra.
Além disso, os preços para exportação estão muito descontados, fazendo com que muitos produtores se retirem do mercado, e levando os futuros do milho a recuarem na B3.