Iniciando pelo Brasil, contamos com a atualização da Balança Comercial preliminar. Segundo os dados da Secex, até a 1° semana de outubro foram exportadas 2,348 milhões de toneladas de milho não moído. O volume já representa 34,6% do total exportado durante todo o mês de outubro em 2022.
Nesses 5 primeiros dias úteis, a média diária dos embarques foi de 469,600 mil toneladas.
Com o programa de exportação aquecido, os futuros do milho na Bolsa Brasileira atuam no campo positivo durante a segunda-feira (09), indo na direção oposta de Chicago. O vencimento novembro variou +0,86% e o dezembro +1,13%.
Segundo a Anec, as novas estimativas são de que os embarques de milho em outubro alcancem 9,17 milhões de toneladas, o que representaria uma alta de 35% no volume exportado quando comparamos com esse mesmo mês do ano anterior.
No mercado externo, vemos os futuros do milho recuando lá na Bolsa de Chicago, com o contrato dezembro variando -0,77% e o março -0,71% nessa segunda-feira (09) e abrindo a sessão de terça-feira (10) também no campo negativo.
A pressão veio da forte aversão ao risco ao redor do globo, que com o conflito no Oriente Médio impulsionou a procura e alta do dólar. Além disso, grupos de monitoramento continuam reportando sucesso nas saídas de navios graneleiros nos portos de Odessa, Ucrânia, aumento a oferta de cereais como trigo e milho.
Ainda pressionando as cotações, o Instituto de Estudos do Mercado Agrícola (IKAR) na Rússia, informou que o país deverá contar com uma produção de cereais acima do previsto anteriormente, podendo chegar a 141,2 milhões de toneladas.