Os futuros do cereal abriram a semana operando no vermelho lá na bolsa de Chicago, com as cotações sendo puxadas pela forte queda nos futuros do trigo.
Nesta segunda-feira (29), o contrato maio do milho variou -0,18% e o julho -0,18% na CBOT.
As inspeções semanais de milho para exportação no país, apesar de abaixo da semana anterior, vieram de acordo com o esperado pelo mercado, e na semana encerrada no dia 25 de abril totalizaram 1,225 milhão de toneladas.
Em igual período do ano anterior o volume inspecionado foi de 1,518 milhão de toneladas de milho.
O plantio do cereal avança bem, e chega a 27% do total previsto neste último dia 28. O avanço semanal da semeadura foi de 15 pontos percentuais!
Em igual período do ano anterior o plantio estava em 23% do total previsto.
Ainda falando do mercado externo, o Serviço Estatal de Estatística da Ucrânia divulgou o levantamento final da safra de grãos 2023 na Ucrânia.
O total produzido totalizou 59,8 milhões de toneladas, sendo 21,6 milhões de toneladas de trigo, e 31 milhões de toneladas de milho, uma alta de 4,3% e 18% ante à safra anterior, sucessivamente.
Do início da temporada até o dia 29 de abril, a Ucrânia exportou 40,7 milhões de toneladas de grãos.
Falando agora do Brasil, temos a atualização da Balança Comercial preliminar, com dados da Secex até a 4° semana de abril.
Durante os 20 dias contabilizados, foram exportadas 62,840 mil toneladas de milho não moído, exceto milho doce, extremamente abaixo das 470,805 mil toneladas exportadas em abril de 2023.
Os futuros do cereal encerram a segunda-feira (29) com leves altas na B3, com preocupações renovadas com o clima adverso para o milho safrinha ao Sul do país.
O contrato maio variou na sessão +0,16% e o julho +0,44%.
