Começamos a semana com a atualização da Balança Comercial do mês de março no Brasil onde, segundo os dados da Secex, foram exportadas 1,335 milhões de toneladas de milho.
Apesar dos números, muitos comentam sobre a possibilidade de queda nas exportações brasileiras neste ano. Um dos fatores seria as lavouras de milho na União Europeia, que vem se recuperando após a grave seca do ano anterior, a qual levou a um aumento significativo nas importações do cereal.
Ainda no país, a Conab liberou seu acompanhamento semanal das lavouras, onde aponta que foram colhidos 47,6% do total de milho verão (4 pontos percentuais de atraso quando comparamos com o ano anterior), sendo 95% em São Paulo, 78% no Rio Grande do Sul, 72% em Santa Catarina, 66% no Paraná, 45% na Bahia, 38,8% em Minas Gerais, 3% em Goiás e 1% no Maranhão.
Para o milho safrinha, a Conab indicou que o plantio alcançou 96,3% da área total, tendo finalizado nos estados do Mato Grosso, Goiás, Piauí e Tocantins.
Quanto as inspeções semanais de grãos para exportação nos Estados Unidos, o USDA atualizou que um volume de 1,097 milhão de toneladas de milho foi inspecionado até o dia 30 de março.
Falando nos EUA, nessa semana iniciamos os reportes sobre o progresso e condições de lavouras no país norte-americano. Até o dia 02 desse mês, o plantio do milho chegou a 2% do total, avanço que está de acordo com os anos anteriores.
E apenas relembrando que no último dia do mês de março, o USDA atualizou o seu relatório de intenção de plantio e estoques trimestrais nos EUA. Os estoques de milho caíram de 197,06 milhões de toneladas para 187,99 milhões.
Quanto as estimativas de área, foram elevadas para 37,23 milhões de hectares. Até o final de 2022 as estimativas eram de 35,84 milhões de hectares.