Após encerrar as duas primeiras sessões da semana operando no campo negativo, os futuros do milho testaram leves valorizações na Bolsa de Chicago.
Lembramos que a pressão veio dos dados sobre a colheita norte-americana, divulgados pelo USDA, que até o dia 15 de outubro avançou para 45% da área total, 2 pontos percentuais acima dos trabalhos realizados em igual período do ano anterior.
Na segunda-feira (16) tivemos pressão também da atualização das inspeções semanais para exportação nos EUA, que na semana encerrada no dia 12 de outubro somaram 434,471 mil toneladas de milho, volume muito abaixo da semana anterior e abaixo das 460,063 mil toneladas inspecionadas em igual período de 2022.
Apesar disso, nesta quarta-feira (18) o contrato dezembro valorizou +0,61% na CBOT, movimento puxado principalmente pelas altas do trigo na sessão. Devemos levar em consideração que os grãos ucranianos estão novamente no radar, sendo uma oferta mais barata para diversas origens, inclusive a China.
No Brasil, a Conab atualizou o seu relatório semanal, indicando o fim da colheita do milho safrinha no país.
Para o milho verão 2023/24, o plantio chegou a 30,4% das áreas totais, um avanço semanal de 3,6 pontos percentuais. Em igual período na última safra, os trabalhos estavam 30,9% concluídos.
No estado do Paraná, a Deral informou que que o plantio foi para 89% do total na última semana, um avanço semanal de 4 pontos percentuais. Cerca de 94% das lavouras foram classificadas com boas condições e 6% médias.
Os preços da saca no mercado físico tiveram um recuo significativo nesta quarta-feira (18), principalmente para o Paraná, onde a média da saca variou -1,4%. O indicador da Esalq variou -0,6% no mesmo dia.
