Após o feriado prolongado de carnaval no Brasil e Quarta-Feira de Cinzas, os negócios voltam a normalidade nesta manhã de quinta-feira (23), que já conta com reportes de negociações pontuais. Apesar disso, a maior preocupação segue no campo.
Com chuvas na maior parte das regiões produtoras do país, a colheita do milho verão e plantio do milho 2° safra seguem atrasados em comparativos com anos anteriores.
Segundo recente atualização da Conab, a colheita do milho verão alcançou 13,9% do total, sendo 47% no Rio Grande do Sul, 20% de Santa Catarina, 8% do Paraná, 5% de São Paulo e Bahia e 4% de Minas Gerais. Vale lembrar que no ano passado a colheita estava em 20,2% neste período.
Quanto ao plantio do milho 2° safra, este avança para 33,3%, sendo 56,7% do Mato Grosso, 40% de Tocantins, 30% do Goiás, 20% do Maranhão, 13% do Paraná, 11% de Minas Gerais e 7% do Mato Grosso do Sul.
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No mercado externo, o clima está tenso. O presidente da Rússia Vladimir Putin, anunciou que não fará mais parte do tratado Novo Start sobre redução de armas nucleares, ampliando as tensões entre Rússia e Ucrânia, servindo assim de suporte às cotações em Chicago.
Mas mesmo com a aproximação do vencimento do acordo no Mar Negro, os embarques de cereal ganham ritmo e vem em encontro com o suporte como importante ponto de pressão ao preços para uma boa oferta no curto prazo.
Ademais, o USDA atualizou os dados das inspeções semanais para exportação de grãos nos EUA, onde até o dia 16 do mês foram inspecionadas 622,841 mil toneladas de milho.
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