Nesta quarta-feira (12) tivemos a liberação do relatório WASDE nos EUA, com dados para a oferta e demanda global.
Desta vez, o USDA manteve tudo na mesma, sem alterações na produção do milho para a safra 2023/24, ou exportação nos principais players do mercado. Apesar disso, uma pequena redução foi feita para os estoques finais globais, que saíram de 313,08 milhões para 3012,39 milhões de toneladas.
Quanto a safra 2024/25, as previsões para a produção mundial aumentaram, saindo de 1,219 bilhão, para 1,220 bilhão de toneladas. O consumo mundial teve um acréscimo de quase 2 milhões de toneladas, previsto agora em 1,222 bilhão de toneladas.
Apesar do banho de água fria, os futuros do cereal subiram levemente na bolsa de Chicago, como reflexo para os menores estoques finais. O contrato julho variou no dia +1,07%.
Já nesta quinta-feira (13), tivemos a atualização das vendas semanais para exportação norte-americana, com dados entre os dias 31 de maio e 06 de junho.
Para o milho, as vendas somaram 1,056 milhão de toneladas para 2023/24, uma queda de 11% ante a semana anterior, porém 14% acima da média para quatro semanas. As vendas da safra 2024/25 totalizaram 69,500 mil toneladas.
Indo agora para o Brasil, temos os números atualizados da Conab, com o 9° levantamento de safra 2023/24.
A produção total de milho no país está estimada em 114,144 milhões de toneladas, uma queda de 13,8% no volume ante a safra anterior.
Para o milho de 1° safra tivemos um leve acréscimo nas estimativas ante ao mês anterior, agora postado em 23,624 milhões de toneladas, com uma colheita de já alcançou 81,6% das áreas semeadas, e deve ser finalizada ao final de julho.
Quanto ao milho de 2° safra, a produção teve um aumento significativo nas estimativas de quase 2 milhões de toneladas, agora estima em 88,116 milhões de toneladas.
O milho de 3° safra também teve um leve acréscimo na produção, agora estimada em 2,403 milhões de toneladas, com um plantio devendo se prolongar até o final de junho.
