Nesta semana tivemos a atualização da Balança Comercial no Brasil, informando os dados para exportação durante o mês de fevereiro.
Segundo a Secex, nas 5 semanas do mês foram exportadas 1,713 milhão de toneladas de milho não moído, representando apenas 75,3% do volume total embarcado em fevereiro do ano passado.
A recente queda nos embarques é resultado de preços para exportação muito descontados, levando muitos produtores a evitar negociações. Além disso, o foco de muitos segue nos trabalhos que estão sendo realizados no campo.
Na bolsa brasileira, os futuros do milho também são pressionados pelas quedas na exportação, mantendo-se no campo positivo durante esta quarta-feira (06) apenas pois às cotações estão se corrigindo após fortes quedas consecutivas.
O contrato maio teve uma variação diária de +0,47%, e o julho de -0,14%.
Quanto ao mercado externo, os futuros do milho valorizam na bolsa de Chicago, com o mercado otimista para o relatório WASDE que será liberado nesta sexta-feira (08) pelo USDA.
As expectativas são de redução para a produção mundial do milho, uma vez que analistas anunciaram chances acima de 50% para o retorno do fenômeno do La Niña durante o segundo semestre deste ano na AMS, especialmente para a região da Argentina.
Outro suporte veio do recente ataque ao porto de Odessa na Ucrânia, danificando a infraestrutura portuária local.
Encerrando, temos a atualização das vendas semanais para exportação de grãos nos Estados Unidos.
Entre os dias 23 e 29 de fevereiro foram vendidas 1,109 milhão de toneladas de milho 2023/24, cerca de 3% acima da semana anterior. Os destinos foram o Japão, México, Colômbia, Veneluela e República Dominicana.
