Vamos começar o boletim de hoje falando sobre as lavoras de milho no Brasil.
A colheita do milho safrinha já está ocorrendo em diversas localidades do país. No estado do Paraná, os técnicos da Deral estão classificando 57% das lavouras com boas condições, 29% médias e 14% com condições ruins.
A região Noroeste, Oeste e Centro-Oeste do estado continuam levantando preocupações, uma vez que o milho está sofrendo com déficit hídrico.
No Mato Grosso do Sul, a situação não é muito diferente, e a Famasul classifica 59,01% das lavouras como em boas condições, 19,36% regulares e 21,34% como ruins devido ao estresse hídrico.
Tal preocupação leva todos a questionar a produção final para o milho, que acaba atuando como suporte para os futuros na B3, e vemos o contrato maio variar +0,19%, e o julho +0,18% na quarta-feira (15), descolado das cotações em Chicago.
Falando do mercado externo, o contrato julho do milho encerrou a sessão variando -1,07% e o setembro -1% lá na bolsa de Chicago.
O plantio de milho na França nesta temporada deverá ser 10% maior que no ano passado, e segundo o Ministério da Agricultura local pode chegar a uma área plantada de 1,4 milhões de hectares.
Vemos uma pressão também vinda da Argentina, onde as previsões locais são de tempo seco e frio para os próximos dias, o que deve retardar a propagação de insetos e doenças que estão afligindo as lavouras do milho.
Encerrando, temos a atualização das vendas semanais para exportação de grãos nos EUA.
Entre os dias 3 e 9 de maio foram vendidas 742,200 mil toneladas de milho para 2023/24, uma queda de 17% no volume ante a semana anterior. Os destinos foram o México, Japão, Colômbia, Taiwan e China.
Para 2024/25 o volume vendido foi de 128,200 mil toneladas de milho, destinadas para o México.