A semana começou sem negociações lá nos EUA. As bolsas permaneceram fechadas nessa segunda-feira (04) devido ao feriado do Dia do Trabalhador no país. Na sessão de terça-feira (05), os futuros do cereal operaram no campo positivo durante a manhã.
Continuando no mercado externo, o USDA atualizou as inspeções semanais para exportação de grãos, informando que na semana encerrada no dia 31 de agosto foram inspecionadas 481,309 mil toneladas de milho, abaixo da semana anterior e do volume inspecionado nesse mesmo período de 2022, quando as inspeções alcançaram 542,943 mil toneladas.
No Brasil, a Conab atualizou que a colheita do milho safrinha atingiu 89,2% da área total na última semana, um avanço semanal de 5,2 pontos percentuais. Em igual período do ano anterior a colheita já estava com 97,1% das áreas concluídas.
Ainda restam 6% de milho em Minas Gerais, 27% no Mato Grosso do Sul, 32% em São Paulo e 37% no Paraná.
Falando um pouco do Mato Grosso, o Imea divulgou o seu relatório de safra 2022/23, consolidado uma produção de milho com um volume de 52,54 milhões de toneladas, cerca de 19,85% a mais que no ciclo anterior. A produtividade do milho na região ficou em 116,84 sacas por hectare.
O aumento da produção brasileira é de extrema importância para o agronegócio, uma vez que devemos acompanhar a demanda dos grãos.
O mês de agosto trouxe novos recordes para o Brasil nesse ramo, principalmente quando falamos de soja e milho.
Segundo os dados da Secex, o país atingiu um novo recorde nas exportações de grãos, embarcando um volume de 9,396 milhões de toneladas de milho. Esse número nos mostra uma alta de 26,19% nas exportações do cereal ante ao mesmo mês de 2022, quando os embarques somaram 7,446 milhões de toneladas.