MINUTO DO MILHO: futuros do milho seguem recuando na CBOT

Ainda nesta quinta-feira (15), tivemos a atualização das vendas semanais para exportação.

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 15/02/2024 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

A semana não está nada positiva para os futuros do milho na Bolsa de Chicago, os quais caíram para os mínimos valores em mais de 2 anos.

Na sessão de quarta-feira (14), o contrato março recuou -1,49%, encerrando o dia cotado a US$ 424,20 cents/bushel.

Apesar de abrir a semana com pequenas altas, as cotações acabaram recuando diante a forte valorização do dólar, reflexo das preocupações de que os juros elevados nos EUA permanecem por muito mais tempo.

Nem mesmo os dados positivos para as inspeções semanais conseguiram seguram as cotações. Segundo o USDA, na semana encerrada no dia 08 de fevereiro foram inspecionadas 880,074 mil toneladas de milho, volume acima da semana anterior, e das 563,448 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.

As quedas continuaram na manhã desta quinta-feira (15), pressionadas também pelo clima favorável na América do Sul, especialmente Argentina e Brasil, contando com chuvas bem-vindas para as lavouras no campo.

Ainda nesta quinta-feira (15), tivemos a atualização das vendas semanais para exportação.

Entre os dias 02 e 08 de fevereiro foram vendidas 1,306 milhão de toneladas de milho 2023/24, volume 7% acima da semana anterior. Os destinos foram o México, Colômbia, Honduras, Coréia do Sul e destinos desconhecidos.

Falando no Brasil, a Conab informou que o plantio do milho 1° safra 2023/24 avançou para 97,3% do total. A colheita também está acontecendo, e já alcança 18,6% das áreas previstas.

O Rio Grande do Sul lidera os trabalhos, com 52% de suas áreas colhidas. Em seguida temos o Paraná com 36%, Santa Catarina com 28% e São Paulo 11%.

Quanto ao milho 2° safra, o plantio continua a frente da média, com 31,5% das áreas já concluídas. Liderando temos o Mato Grosso com 48%, depois o Paraná com 32%, Tocantins com 20%, Goiás 15%, Mato Grosso do Sul 10%, Maranhão 5% e Minas Gerais 2,7%.

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