No mercado externo, acompanhamos os futuros do milho abrindo a semana no campo positivo, com o contrato julho variando +0,67% na bolsa de Chicago.
O movimento ocorreu mesmo frente à valorização do dólar, seguindo assim as altas da soja, com um mercado atento para o relatório WASDE nesta semana.
As inspeções semanais também foram otimistas, totalizando na semana encerrada no dia 06 um volume de 1,339 milhão de toneladas de milho, que apesar de abaixo da semana anterior, é maio que as 1,170 milhão de toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
O plantio do milho está na reta final naquele país, e chegou a 95% da área total neste último dia 09, um avanço semanal de 4 pontos percentuais, que deixou os trabalhos em par com a média de cinco anos, e 3 pontos percentuais atrás do ano anterior.
As condições de lavouras apresentaram leves recuos, estando agora classificadas 74% em boas/excelentes condições, 21% regulares e 5% ruins/péssimas.
Falando agora do Brasil, tivemos a atualização da Balança Comercial preliminar do mês, com dados da Secex até a 1° semana de junho.
Durante os 5 dias úteis contabilizados, foram exportadas 175,306 mil toneladas de milho não moído, exceto milho doce, o que representa 16,94% do volume total exportado em todo mês de junho em 2023.
Com a recente alta do dólar, o milho com origem no Brasil ficou ainda mais competitivo, impulsionando assim os futuros do cereal na B3, que variaram nesta segunda-feira (10) +2,19% para o contrato julho, e +2,14% para o setembro.