Os futuros do milho encerraram a sessão de quarta-feira (04) com leves quedas para os principais contratos na Bolsa de Chicago.
O movimento ocorreu após a Marinha da Ucrânia informar que já possuem navios prontos para sair com novas cargas de grãos ucranianos a partir do corredor alternativo. O eminente aumento na oferta de cereais como o trigo, repercutiu pelo mercado, impactando na forte queda da commodity que levou consigo os futuros do milho.
Ainda no mercado externo, o USDA nos trás os dados das vendas semanais para exportação nos EUA entre os dias 22 e 28 de setembro, onde vemos que o milho acumulou 1,816 milhão de toneladas safra 2023/24, destinadas para o México, Colômbia, China, Japão e destinos desconhecidos.
Durante a quarta-feira (04), o departamento também informou a venda de 196,607 mil toneladas de milho para o México.
No Brasil, os futuros do cereal encerraram a sessão de ontem (04) no campo positivo, com valorização de 0,23% para o contrato novembro. As cotações têm suporte na boa demanda pelo milho brasileiro, tanto interna quanto externa.
Falando dos trabalhos no campo, a Conab atualizou o seu levantamento semanal, informando que a colheita do milho safrinha avançou para 98,2% do total no país. Quanto ao milho verão safra 2023/24, o plantio avançou 4,3 pontos percentuais na última semana, chegando a 22,6% do total programado.
O destaque segue sendo o Paraná, onde a Deral relatou que o plantio chegou a 82% das áreas totais, classificando 95% das lavouras em boas condições e 5% regulares.
Indo mais ao Norte do país, o Imea divulgou o seu relatório de safra no Mato Grosso, comentando que a safra de milho 2023/24 deverá ser cerca de 13,59% menor que a safra 2022/23, devendo então produzir um volume de 45,37 milhões de toneladas. Um dos fatores para a menor produção deve-se as estimativas de que a área de plantio diminua.