Começando pelo Brasil, temos atualização da Balança Comercial preliminar até a 4° semana de março.
Segundo dados da Secex, durante o período de 16 dias úteis foram exportadas apenas 245,541 mil toneladas de milho não moído exceto milho doce, volume que representa apenas 18,4% do total embarcado em março de 2023!
A média diária de embarques até está 4° semana foi de 14,098 mil toneladas.
Mesmo com números tão baixos, os futuros do milho encerraram a segunda-feira (25) com altas na B3, com o vencimento maio variando +1,91% e o julho +1,17%.
O principal suporte para os futuros, e para os preços da saca no mercado físico, neste início de semana, veio da piora nas condições das lavouras do milho safrinha.
Especialmente no Paraná e Mato Grosso, produtores já estão comentando sobre a perda do potencial produtivo do milho que pode chegar a 2 milhões de toneladas por região.
Com isso, as preocupações com às condições climáticas para os próximos meses permanecem no radar.
Falando agora sobre os EUA, a semana começou com atualização das inspeções semanais de grãos para exportação.
Na semana encerrada no dia 21 de março foram inspecionadas 1,227 milhão de toneladas de milho, volume levemente abaixo da semana anterior, porém bem acima das 688,379 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
Quanto aos futuros do milho na bolsa de Chicago, estes tiveram um dia mais puxado pela estabilidade, contando apenas com pequenas variações para os principais contrato.
