No Brasil, a semana começou com atualização da Balança Comercial preliminar do mês. Segundo os dados da Secex, até a 3° semana de maio foram exportadas 150 mil toneladas de milho, volume baixíssimo que representa apenas 13,8% de todo o milho exportada no mesmo mês em 2022.
O ritmo lento preocupa os produtores e pressiona ainda mais os preços da saca no mercado físico. Nessa segunda-feira (22), a média de preços em Santa Catarina variou -1,2% e no Mato Grosso -1,7%.
Para o campo, o Imea atualizou seu relatório de safra 2023, destacando que a colheita do milho safrinha começou no estado do Mato Grosso, atingindo 0,16% do total.
No mercado externo, atualizações do USDA. O plantio nos Estados Unidos foi para 81% do total no dia 21 de maio, representando um avanço semanal de 16 pontos percentuais. Quando comparado com a média de 4 anos, os trabalhos estão 6 pontos percentuais à frente.
Quanto as inspeções semanais para exportação no país, na semana encerrada no dia 18 de maio foram inspecionadas 1,323 milhão de toneladas de milho, abaixo dos 1,752 milhão inspecionados em igual período do ano anterior. Apesar disso, o volume atual subiu 12,7% em relação as semanas anteriores, e assim serve de suporte as cotações do cereal em Chicago.
Na segunda-feira (22), o contrato julho do milho na Bolsa de Chicago variou +2,99%, acompanhando os futuros do trigo e na soja. O movimento já era esperado pelo mercado após a forte sessão de baixas para a commodity, atingindo a área de sobrevenda na semana passada.
