Começando pelo Brasil, contamos com a atualização da Balança Comercial preliminar do mês, com dados da Secex até a 2° semana de junho.
Durante os 10 dias úteis contabilizados, foram exportadas 392,422 mil toneladas de milho, o que representa apenas 37,94% do volume total embarcado em todo o mês de junho de 2023.
Além das exportações continuarem lentas, temos o avanço acelerado da colheita do milho safrinha no país, o que acaba pressionando os preços interno, com a entrada da nova safra, o que leva também muitos produtores a venderem mais milho da safra velha, para liberam espaço em seus silos/armazéns.
Mesmo com a alta do dólar dado sustentação aos futuros do milho na B3, o dia ainda encerra negativo para o cereal, com o contrato julho variando -0,83% no dia.
Falando agora do mercado externo, os futuros do trigo também recuam na bolsa de Chicago, acompanhando o movimento do trigo.
Tivemos a atualização do Crop Progress nos EUA, atualizando que até o último dia 16 de junho, as condições das lavouras de milho estavam classificadas 72% entre boas/excelentes, 23% regulares, e 5% entre ruins/péssimas.
Houve uma queda de 2 pontos percentuais das lavouras em excelentes condições para as regulares.
Ainda na segunda-feira (17), contamos com a atualização das inspeções semanais para exportação de grãos norte-americanos até o dia 13 de junho.
Para o milho, o volume inspecionado foi de 1,286 milhão de toneladas, apresentando uma queda ante a semana anterior, porém acima das 830,999 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.