Nesta segunda-feira (21) no Brasil, acompanhamos a liberação dos dados preliminares pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) até a 3° semana de novembro da Balança Comercial do Mês. Os destaques são do trigo, algodão e milho, commodities que, já ultrapassaram em volume e valor acumulado as exportações de todo o mês de novembro em 2021. O milho é o principal, somando nestas 3 semanas do mês, um volume de 3,490 milhões de toneladas, cerca de +46% em comparação com o ano anterior.
Os principais fatores responsáveis por essa demanda aquecida de milho brasileiro, são as dificuldades logísticas para o escoamento do cereal ucraniano e a redução na oferta do milho na União Europeia. Ainda no Brasil, o plantio do milho verão 2022/23 chegou a 825 do total até o último dia 17.
Quanto a importação do cereal, o volume foi de 176,667 mil toneladas, o que representa apenas 28% do que foi importado em novembro de 2021. A redução nas importações brasileiras não ocorreu apenas para o milho, mas também para o café, soja, trigo e cevada.
Também nesta segunda-feira (21), o USDA atualizou os dados das inspeções semanais de grãos americanos para exportação. No caso do milho, o volume inspecionado foi de 495,395 mil toneladas, bem abaixo das 826 mil toneladas do ano anterior.
Na Argentina, a Bolsa de Cereales informou que o plantio do milho alcançou até o último dia 17, cerca de 23,4% do total. No acumulado da última semana, as precipitações seguem abaixo do esperado.
Em Chicago, os futuros do milho operaram no campo negativo na primeira sessão da semana, encerrando o dia cotado a US$ 6,59 por bushel, uma queda de -1,23%.