Nesta quarta-feira (27) tivemos os futuros do milho tentando manter seus patamares na B3, apesar das fortes quedas vindas de Chicago.
O suporte para os futuros do milho brasileiro veio após chuvas localizadas mais para a região centro-oeste do país, que incentivou levemente a comercialização do milho.
Além disso, em algumas regiões já estamos ouvindo relatos sobre perda de produtividade da lavoura, como é o caso da região Noroeste do Paraná. Segundo a Deral, as condições climáticas não estão favoráveis para o desenvolvimento do milho de inverno.
Nas regiões Oeste e Centro-Oeste o cenário também não é muito otimista, com o plantio já finalizado e potencial produtivo prejudicado, ante ao clima seco propício para o ataque de pulgões.
O plantio do milho 2° safra está 99% finalizado no estado, e a colheita do milho verão avançou para 91% das áreas, tendo apenas 5% das lavouras avaliadas em boas condições, 37% médias e 13% ruins.
A colheita do milho verão no país avançou para 43% das áreas totais, e o plantio do milho 2° safra se aproxima da reta final.
Falando agora do mercado externo, os futuros do milho na bolsa de Chicago variaram -1,34% para o contrato maio nesta quarta-feira (27).
O mercado está cauteloso nesta quinta-feira (28), com o USDA trazendo importantes relatórios como os estoques de grãos no país, e intenções de plantio para a safra 2024/25.
As vendas semanais para exportação nos EUA já foram atualizadas, e entre os dias 15 e 21 de março foram vendidas 1,206 milhão de toneladas de milho 2023/24, uma leve alta de 2% ante a semana anterior.
Os destinos foram o México, Canadá, Colômbia, Japão e destinos não revelados.
Para a safra 2024/25 as vendas totalizaram 212,800 mil toneladas de milho para a Coréia do Sul, Filipinas, Peru e Honduras.
Encerrando o boletim de hoje, na Ucrânia, entre os dias 01 e 27 de março, foram exportadas 4,5 milhões de toneladas de grãos, o que segundo o Ministério de Política do país fica apenas 100 mil toneladas abaixo do embarcado em igual período de 2023.