A semana começou com atualização da Balança Comercial no Brasil.
Segundo os dados da Secex, até a 4° semana de janeiro foram exportadas 4,593 milhões de toneladas de milho, representando 74,8% do volume total embarcado em janeiro de 2023.
A média diária dos embarques nestes 19 dias úteis foi de 241,737 mil toneladas.
O ritmo mais lento das exportações, assim como na comercialização interna do milho, foi um dos responsáveis pelas quedas do cereal na B3, onde o contrato março encerrou a segunda-feira (29) variando -1,94%.
Outro ponto de pressão para as cotações vem dos trabalhos no campo, uma vez que o plantio da soja avançou em ritmo acelerado, o que pode permitir o plantio do milho safrinha dentro da janela ideal.
Segundo a Conab, o plantio do milho 1° safra avançou para 92,4% da área total no país, um atraso de 5,4 pontos percentuais ante a safra anterior.
A colheita do milho verão avançou para 10,4% das lavouras totais, com destaque para o Rio Grande do Sul com 30% das lavouras finalizadas.
O milho safrinha também avançou, com o plantio chegando aos 10,3% da área estimada, 6,4 pontos percentuais a frendo dos trabalhos em igual período de 2023.
No mercado externo, os futuros do milho contrato março recuam em Chicago, pressionados pela recente queda do trigo.
Para as inspeções semanais, o USDA informou que na semana encerrada no dia 25 de janeiro foram inspecionadas 901,958 mil toneladas de milho, volume acima da semana anterior e das 544,456 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.